Veja exemplos de como os trabalhadores foram tratados no Brasil na época do PT e perceba como, ao contrário do que dizia Temer e repete Bolsonaro, não é preciso cortar direitos para gerar empregos
A reforma Trabalhista, implementada em 2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no governo de Michel Temer (MDB-SP), e que Jair Bolsonaro busca a todo momento aprofundar, não geraram os milhões de empregos prometidos e ainda retiraram direitos dos trabalhadores, especialmente dos mais pobres, e mostraram-se extremamente antidemocráticas, ao enfraquecer sindicatos e dificultar o acesso à Justiça, mostra uma série de reportagens do site do PT na Câmara.
Tal resultado não permite outra conclusão que não a de que a reforma nunca teve o objetivo de aumentar os empregos no país, mas sim baratear a mão de obra para aumentar o lucro dos grandes empresários. E há, ainda, mais uma prova do que acabamos de dizer: os governos do Partido dos Trabalhadores.
Sim, quando Lula e Dilma foram presidentes, os empregos com carteira assinada dispararam, assim como o valor do salário mínimo, e isso não exigiu que nenhum direito fosse retirado dos trabalhadores. Pelo contrário, os direitos foram aumentados, por meio de ações como a PEC das Domésticas e o reforço do combate ao trabalho infantil.
Veja abaixo cinco exemplos de como os trabalhadores foram tratados no Brasil na época do PT e perceba como, ao contrário do que dizia Temer e repete Bolsonaro, não é preciso cortar direitos para gerar empregos.
- Direitos às trabalhadoras e aos trabalhadores domésticos
Os direitos previstos na Constituição foram assegurados a 1,8 milhão de trabalhadoras domésticas, com carteira assinada, como jornada de 44 horas semanais, férias, descanso semanal remunerado, adicional noturno e outros. Uma conquista histórica.
- Combate ao trabalho escravo
Nos governos do PT, também foi criada a lista suja do trabalho escravo e ampliado o enfrentamento a essa forma de exploração. Nessa direção, aprimoramos ainda os instrumentos de combate ao trabalho infantil, além de reconhecermos as centrais sindicais.
- 19,4 milhões de empregos criados
Conquistas como essas não impediram que, nos 13 anos de PT, fossem criados 19,4 milhões de empregos formais. Foram 1,5 milhão de empregos por ano – um feito sem precedentes nos mais de 500 anos de história. Isso só foi possível porque os nossos governos tinham como objetivo último da política econômica elevar o emprego e a renda dos brasileiros e brasileiras. Para isso, não descuidamos da inflação e da estabilidade macroeconômica, como condições necessárias para preservar todas as conquistas alcançadas.
- Ao mesmo tempo, queda no índice de desemprego
O emprego cresceu em ritmo muito mais acelerado do que a nossa população em idade para trabalhar. Como consequência, quem estava no desalento, sem acreditar que poderia encontrar emprego, passou a procurar. E quem procurou em-prego teve mais facilidade para encontrar. O resultado foi a redução drástica do desemprego, que passou de 12,4% em 2003 para 4,8% em 2014. Alcançamos, assim, o que os economistas chamam de pleno emprego, quando a taxa de desemprego chega a um mínimo correspondente à movimentação dos trabalhadores e trabalhadoras entre um emprego e outro.
- Aumento do salário mínimo e da renda
O aquecimento do mercado de trabalho teve efeito claro na renda do trabalhador e da trabalhadora. Entre 2002 e 2015, o rendimento médio do trabalho das pessoas de 15 anos ou mais, medido pela PNAD/IBGE, cresceu 18%, em termos reais.
A principal ferramenta para ampliação da renda do trabalho e para redução da desigualdade foi a política de fortalecimento do salário mínimo, instituída com base em reajuste com reposição total da inflação mais o crescimento do PIB de 2 anos atrás. Dessa forma, o salário mínimo aumentou mais de 70% em termos reais nos 13 anos de governo do PT.
Fonte: CUT